Em caso de acidente o síndico pode ser responsabilizado, por isso deve-se ter precauções
Por conta do calor, o uso da área da piscina se expande, sobretudo porque são férias e os moradores querem se refrescar e curtir.
Com uma proporção maior de pessoas, as piscinas viram discussão pelos corredores e é ideal que a manutenção esteja em dia, para garantir o seu bom funcionamento e o bem-estar de todos.
Além disso, segurança, questões patrimoniais e a manutenção condominial tornam-se um alerta, entre outros aspectos que devem ser avaliados no início da temporada.
Agora, desde 2020, também é importante ter cuidados em relação ao contágio do coronavírus.
Com todas essas situações acontecendo ao mesmo tempo, o impacto da rotina condominial afeta diretamente o cotidiano do síndico e as questões sobre higienização da área comum da piscina começam a se tornar um assunto presente.
Para começar, é importante saber que existe uma diversidade em relação às piscinas, há piscina de fibra de vidro, concreto armado, placa pré-moldada, vinil, e a container, que virou moda no mercado por conta da praticidade.
Em condomínios, as mais comuns são as de concreto armado (ou alvenaria) e as de fibra de vidro, por serem adaptáveis, práticas e com um custo mais acessível.
Vamos entender como fazer essa limpeza?
Quando se trata de limpeza e manutenção de piscinas, é importante conhecer o seu tipo e seguir os procedimentos corretos, contratar uma equipe especializada em limpeza de piscina e ter acompanhamento do processo.
Com tudo isso pronto, a limpeza e a conservação da piscina são realizada em duas fases: uma física e outra química.
O primeiro passo é o tratamento físico, que envolve a remoção de poeira, folhas, insetos ou outras sujeiras que foram levadas pelo vento e acumuladas.
Com essa etapa concluída, vem o tratamento químico, que é o momento de higienizar e descontaminar a piscina.
As equipes de limpeza têm uma escala de limpeza, onde as etapas, na maior parte das vezes, seguem a sequência abaixo:
Para que a higienização ocorra como o planejado, os principais produtos utilizados para limpeza de piscinas são desde cloro, bem conhecido por conta da ação no cabelo de algumas condôminas, ao teste de pH.
O cloro estabilizante tem como objetivo agir como um desinfetante. Já o clarificante é utilizado para filtrar micropartículas quando a água está turva ou esbranquiçada, e para manter a água cristalina.
Além de estabilizantes e limpadores, o elevador ou redutor de pH serve para equilibrar o pH da água. A tendência é a redução do pH entre uma limpeza e outra.
Também, utiliza-se o decantador para separar resíduos sólidos dos líquidos e facilitar a remoção.
O limpador de bordas elimina resíduos que se acumulam nas bordas proliferando fungos e bactérias.
Por último, os kits para testes de alcalinidade, pH e cloro para fazer a medição das densidades de cada processo químico, e com base nelas, fazer as correções.
Cada cidade tem sua própria legislação sobre piscinas de condomínios.
Mas em linhas gerais, algumas ações devem ser consideradas, como grades antiaprisionamento, barreiras de entrada em piscinas e a contratação de uma empresa de serviços de segurança.
Em caso de dúvidas, o síndico sempre deve consultar a norma ABNT (Instituto Brasileiro de Normas Técnicas), na legislação ABNT NBR 10339 sobre piscinas e sua segurança.
Porém, é sempre necessário e mais seguro, conhecer e cumprir a legislação sobre segurança de piscinas em condomínios.
A sinalização e as regras de segurança também fazem parte da legislação, por isso tome cuidado.
Saiba que em caso de acidente o síndico pode ser responsabilizado, por isso todas as precauções são mínimas.
Também pode haver denúncias de violações e inspeções por parte das autoridades públicas, e o condomínio pode ser punido e pagar duras multas.
Além da punição a sindicância, tenha em mente que o condomínio pode impor multas aos moradores se não seguirem as regras de convivência na piscina.
Ademais, é importante afixar placas de segurança para uso de piscinas, onde devem informar as principais regras de permanência nas piscinas.
As placas devem conter a profundidade da piscina, se há áreas escorregadias, explicar que alimentos e bebidas não podem ser consumidos na área da piscina, proibir a entrada de material de vidro ou cortante, manter os pais informados que as crianças devem estar sob a observação de um responsável, avisar que som deve se manter baixo e que animais são proibidos na área.
A piscina é um ótimo lugar para relaxar, porém caso não se tenha cuidado, pode ser um local para um potencial acidente.
A Polícia Civil de São Paulo listou uma série de procedimentos que devem ser seguidos para a segurança em piscinas:
– Jamais deixe bebês sozinhos na piscina ou perto de áreas ou recipientes com líquidos;
– As crianças devem ser encorajadas a assumir a responsabilidade pela sua própria segurança.
É importante que eles aprendam a nadar e flutuar.
Sempre que possível, a entrada na piscina deve ser acompanhada por um adulto.
– Para adultos não é bom entrar na água sob a influência de uma bebida, especialmente se você estiver sozinho. Nunca finja que precisa de ajuda.
O proprietário é responsável pelo pagamento de custos extraordinários: obras estruturais e reformas, custos de equipamentos, personalização de água e gás, reservas, benfeitorias e inadimplências.
Os inquilinos são obrigados a pagar despesas ordinárias, ou seja, despesas gerais como salários de funcionários, prestadores de serviços, despesas de consumo, seguros e taxas de administração de áreas comuns, como salões de festas.
A limpeza da piscina e a segurança não são apenas um capricho.
O investimento em piscinas é alto, e qualquer descaso nas regras para sua manutenção e uso pode causar danos, o que ocasiona grande insatisfação entre os moradores.
Nesse caso, a tarefa realmente não é fácil, por isso é muito importante poder contar com uma empresa especializada em limpeza e proteção, além da boa supervisão do síndico.
Seguindo todos esses passos, a limpeza da piscina é sempre eficiente, além de manter uma boa estética para o verão e a demonstração de um bom trabalho do síndico.
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A sustentabilidade se tornou um tema essencial na gestão condominial moderna. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, práticas sustentáveis podem gerar redução de custos para os moradores e agregar valorização imobiliária ao condomínio.
Desentendimentos sobre barulho, uso de áreas comuns, divisão de despesas e regras internas são comuns e, se não forem tratados corretamente, podem comprometer a harmonia entre os moradores.
Síndico profissional.