O que já era uma tendência, a pandemia tornou realidade: no Brasil, estima-se que 9 milhões de pessoas sejam adeptos ao home office, de acordo com o IBGE. Além disso, aproximadamente uma a cada quatro pessoas poderia trabalhar de forma remota segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sendo a modalidade, algo possível para 25% da população brasileira.
Mas, como tudo na vida, o direito de um termina onde começa o direito do outro. Sendo assim, é importante que o condomínio delimite algumas obrigações e deveres para os condôminos, veja alguns exemplos do que pode ou não ser feito em home office:
O proprietário é responsável pelo pagamento de custos extraordinários: obras estruturais e reformas, custos de equipamentos, personalização de água e gás, reservas, benfeitorias e inadimplências.
Os inquilinos são obrigados a pagar despesas ordinárias, ou seja, despesas gerais como salários de funcionários, prestadores de serviços, despesas de consumo, seguros e taxas de administração de áreas comuns, como salões de festas.
A gestão financeira de um condomínio envolve diversas responsabilidades, como arrecadação de taxas, pagamento de despesas, planejamento de investimentos e prestação de contas.
A tecnologia tem revolucionado a forma como condomínios são administrados, trazendo mais eficiência, segurança e praticidade tanto para síndicos quanto para moradores.
A sustentabilidade se tornou um tema essencial na gestão condominial moderna. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, práticas sustentáveis podem gerar redução de custos para os moradores e agregar valorização imobiliária ao condomínio.
Desentendimentos sobre barulho, uso de áreas comuns, divisão de despesas e regras internas são comuns e, se não forem tratados corretamente, podem comprometer a harmonia entre os moradores.
Síndico profissional.