De acordo com o Ministério da Saúde, os casos de dengue no Brasil cresceram em 43,9% apenas no ano de 2022. A epidemia que assola o Brasil a anos tem seu ápice durante os meses de maio e novembro, devido às condições climáticas favoráveis à proliferação do Aedes aegypti, que transmite além da dengue, zika chikungnya.
E os condomínios não devem ficar de fora da prevenção contra essas doenças.
A principal medida de combate contra o mosquito da dengue é a inspeção periódica em áreas comuns, no entanto, alguns cuidados pontuais se tornam indispensáveis.
É importante manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água nas lajes, calhas e marquises. O uso de telas de nylon e tampas em ralos internos e externos é outra atitude eficaz no combate à dengue.
Os jardins merecem uma atenção especial: no caso de existirem vasos decorativos, é ideal colocar areia nos pratos para evitar o acúmulo de água.
Além disso, outro ponto importante no combate ao mosquito é a limpeza periódica das calhas e caixas d’água. No caso do condomínio possuir uma piscina, é essencial que seja bem tratada regularmente.
Não obstante, os moradores possuem um papel fundamental também. Com a ajuda de materiais informativos, os condôminos devem ficar atentos com itens em sua casa, como por exemplo:
Os moradores descuidados podem ser notificado e até multados quando a questão é prevista na Convenção Condominial. Em casos da não colaboração do morador, o síndico pode acionar autoridades de saúde e ou obter uma ação judicial para entrar no local e eliminar o foco de mosquito.
O proprietário é responsável pelo pagamento de custos extraordinários: obras estruturais e reformas, custos de equipamentos, personalização de água e gás, reservas, benfeitorias e inadimplências.
Os inquilinos são obrigados a pagar despesas ordinárias, ou seja, despesas gerais como salários de funcionários, prestadores de serviços, despesas de consumo, seguros e taxas de administração de áreas comuns, como salões de festas.
A gestão financeira de um condomínio envolve diversas responsabilidades, como arrecadação de taxas, pagamento de despesas, planejamento de investimentos e prestação de contas.
A tecnologia tem revolucionado a forma como condomínios são administrados, trazendo mais eficiência, segurança e praticidade tanto para síndicos quanto para moradores.
A sustentabilidade se tornou um tema essencial na gestão condominial moderna. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, práticas sustentáveis podem gerar redução de custos para os moradores e agregar valorização imobiliária ao condomínio.
Desentendimentos sobre barulho, uso de áreas comuns, divisão de despesas e regras internas são comuns e, se não forem tratados corretamente, podem comprometer a harmonia entre os moradores.
Síndico profissional.