Desta forma, quando um pet se torna motivo de estresse entre vizinhos, o condomínio não pode proibir a presença do vizinho de quatro patas ou a circulação do mesmo.
Além disso, o Regimento Interno pode ainda pedir o controle de vacinas aplicadas aos animais, com a exigência da carteirinha de vacinação atestada por Médico Veterinário, sendo essa, uma medida que visa manter a saúde e bem-estar tanto de condomínios, quanto dos próprios pets.
A presença de pets no condomínio só pode ser questionada quando a saúde e segurança, tanto dos pets, quanto dos condôminos estiver em risco.
Sendo assim, quando o animal apresentar comportamento agressivo nas áreas comuns, colocando a segurança dos vizinhos e outros pets em risco ou quando o animal estiver doente e oferecer risco de contaminação por negligência do dono, o condomínio pode ir à justiça.
No caso de abandono, maus-tratos e local insalubre para a moradia do pet, o Projeto de Lei 106/22 determina que os condomínios residenciais e comerciais comuniquem à delegacia de polícia civil, polícia militar, comando de polícia ambiental ou outro órgão especializado a suspeita ou ocorrência de maus-tratos a animais nas unidades condominiais ou nas áreas comuns dos condomínios.
O proprietário é responsável pelo pagamento de custos extraordinários: obras estruturais e reformas, custos de equipamentos, personalização de água e gás, reservas, benfeitorias e inadimplências.
Os inquilinos são obrigados a pagar despesas ordinárias, ou seja, despesas gerais como salários de funcionários, prestadores de serviços, despesas de consumo, seguros e taxas de administração de áreas comuns, como salões de festas.
A gestão financeira de um condomínio envolve diversas responsabilidades, como arrecadação de taxas, pagamento de despesas, planejamento de investimentos e prestação de contas.
A tecnologia tem revolucionado a forma como condomínios são administrados, trazendo mais eficiência, segurança e praticidade tanto para síndicos quanto para moradores.
A sustentabilidade se tornou um tema essencial na gestão condominial moderna. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, práticas sustentáveis podem gerar redução de custos para os moradores e agregar valorização imobiliária ao condomínio.
Desentendimentos sobre barulho, uso de áreas comuns, divisão de despesas e regras internas são comuns e, se não forem tratados corretamente, podem comprometer a harmonia entre os moradores.
Síndico profissional.